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Bruno Henrique, atacante do Flamengo, é alvo de operação da PF e do MP por manipulação em jogos.

  • Foto do escritor: jaocar1525
    jaocar1525
  • 5 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de nov. de 2024

Ele é o foco de uma operação conjunta da PF e do MP que investiga favorecimento de parentes no setor de apostas. O irmão, a cunhada e dois amigos do atleta também estão sob investigação. A investigação indica que Bruno agiu deliberadamente para levar um cartão amarelo no jogo contra o Santos, visando favorecer apostadores. Após ser liberado, o atacante retornou aos treinos normalmente.  


Uma ação realizada na manhã desta terça-feira (5) apura a participação do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, em manipulações de jogos com a finalidade de favorecer apostas esportivas. A ação, conhecida como Spot-fixing, não levou a detenções, mas executou 12 ordens de busca e apreensão em diversas localidades, incluindo Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vespasiano, em Minas Gerais.


Agentes da Polícia Federal (PF) entraram na residência de Bruno Henrique, uma mansão localizada na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, enquanto ele ainda estava adormecido. Ele abriu a porta, entregou papéis, telefones celulares e outros dispositivos eletrônicos, de acordo com informações da TV Globo e do g1. Depois de ser liberado, Bruno se dirigiu ao treino do Flamengo, onde é provável que esteja à disposição para a segunda partida da final da Copa do Brasil, no próximo domingo (10). O clube do Rio de Janeiro declarou que não vai dispensar o atleta. 


Conforme a investigação, Bruno Henrique teria agido deliberadamente durante o jogo contra o Santos, em 1o de novembro de 2023, válido pelo Campeonato Brasileiro, com o objetivo de receber um cartão amarelo. O objetivo seria permitir que seus parentes, previamente informados sobre a iniciativa, lucrassem com apostas esportivas. No confronto, o Flamengo foi derrotado pelo Santos por 2 a 1, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. No jogo em questão, Bruno estava suspenso por dois cartões amarelos e recebeu a penalidade após cometer uma falta em Soteldo. Ele ainda se queixou acintosamente ao árbitro, sendo imediatamente expulso.


A operação conta com a participação de mais de 50 agentes da Polícia Federal e promotores do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), além de cumprir ordens em residências vinculadas a parentes e amigos de Bruno Henrique. Os locais sob investigação incluem o Ninho do Urubu, o Centro de Treinamento do Flamengo, a sede social do clube e a residência do atleta. Ademais, computadores e telefones celulares foram confiscados no local.


Foto reprodução do GE


A equipe de comunicação de Bruno Henrique informou que, no momento, não irá se pronunciar sobre a operação. Por outro lado, o Flamengo expressou confiança no atleta e continua contando com ele para o jogo de domingo.

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